Emocionante e incontestável

Sob os olhares de dois dos maiores ídolos da história, Fernandão e Sobis, e de mais 50 mil torcedores, o Internacional demonstrou na noite desta quarta-feira (20) porque é um dos maiores (senão o maior) time do Brasil da atualidade. Uma equipe que se completa, troca passes, arma jogadas e faz bonito.

Daí vão me perguntar: mas se joga tão bem, qual o motivo do sufoco? A resposta é óbvia. Estávamos enfrentando outro grande time de futebol, com qualidade e tradição. A partida foi legítima porque ganhou quem foi melhor, mais competente, mas é inegável que o jogo foi de excelente futebol.

Foi sofrido e chorado. Quem tem problemas cardíacos deve ter tido que reforçar a dose de remédios. Mas só deixou mais emocionante.

Se o trabalho da equipe funcionou, os talentos individuais também. Todos jogaram bem, mas um leão chamado Guiñazu se destacou, se multiplicou, atacou, defendeu, correu, gritou, enfim, foi o maestro desse grande espetáculo. Após o jogo, conversando com um torcedor do Flamengo na mesa de um bar (sim, aqui isso acontece!) ele resumiu isso tudo numa frase: "Parece que tinha cinco Guiñazu em campo."

Acho que tinha mais. Uns 50 mil no Beira-Rio e uns milhões espalhados por aí.

Falei!