Gosto muito de televisão. Muito mesmo. É claro que tenho meus programas preferidos, mas gosto de ver um pouco de tudo, até para ter opinião. Acho um saco as pessoas que simplesmente não gostam de determinado programa sem nunca ter visto.
Eu gosto do Big Brother Brasil. Desde a primeira edição acompanho, umas mais, outras menos, mas vi todas. Sei que tem uma galera que acha uma grande bobagem, uma alienação, coisa de pessoa fútil. Podem achar o que quiser. Eu gosto, assisto e admito. Acho mais interessante me envolver com a história de personagens reais do que com novelas, por exemplo.
Essa décima edição foi uma surpresa. Pegou até os mais entendidos do programa de supetão. Uma das novidades foi a entrada de dois ex-BBBs. Um deles já causou polêmica na outra vez que esteve no programa. Dessa vez não foi diferente, o Marcelo Dourado já entrou causando.
Só que existe uma diferença agora. A 10ª edição resolveu tratar da liberdade sexual de forma mais aberta, apesar de meio caricata, mas mesmo assim abordou. E se antes era somente um mala, o tal Marcelo Dourado se revela agora um preconceituoso na décima potência, que se não bastasse ter a suástica (símbolo do nazismo) tatuado em seu corpo, passou a fazer comentários homofóbicos. Dia desses a pérola máxima foi comparar a homossexualidade a um arroto.
Enfim, trata-se de uma pessoa absolutamente desprezível e que retrata uma certa parcela da população brasileira. Só que esse tipo de comportamento não pode ser promovido, mas condenado. Não é engraçado, não é educativo e não é correto. O pior é que tenho percebido muita gente esclarecida torcendo para o Dourado porque acha ele engraçado, ou porque ele incendeia a casa.
Francamente galera! Uma coisa é torcer por vilão de novela. Outra, é incentivar e fortalecer vilões da vida real. Vilões sim, pois pessoas com esse comportamento são as que queimam índios, matam gays, batem em mulheres, humilham negros e assim por diante. E essas atitudes não merecem ser popularizadas, mas sim veementemente rejeitadas.
Por isso senhores pais, quando o Marcelo Dourado aparecer na televisão, tirem as crianças da sala. Será mais saudável para elas e para o Brasil.
Falei!