Bendita tecnologia

Hoje cedo eu estava respondendo um e-mail do meu pai quando me lembrei da infância. Com cinco, seis, sete anos, eu adorava ir para o trabalho com meus pais. E quem não gostava? No trabalho do meu pai, o barato era ficar brincando na máquina de escrever. Quando surgiu a máquina elétrica, foi uma sensação. Minha mãe sempre trabalhou com computadores. Lembro de uma sala com pelo menos 20 máquinas, todas ocupadas, e pilhas de papéis que eram digitados. Ali, quando tinha um computador livre, eu adorava digitar qualquer coisa para imprimir naquela impressora barulhenta, a fita, que imprimia em folhas grudadas uma na outra, com a opção de destacar ou imprimir metros de bobagem.

Hoje eu me comunico com meus pais por e-mail, MSN, torpedo de celular, ambos são leitores e comentaristas deste blog. Ela mora em Brasília, ele no Rio de Janeiro e eu em Porto Alegre. Mas a tecnologia nos aproxima.

Sei que casos como esse não são exceção. Minha grande amiga Marlene Vilaverde Fagundes não deixou a casa dos 60 anos e os avanços tecnológicos lhe amedrontarem. Virou uma expert na comunicação virtual.

Como as coisas estão mais simples hoje em dia. Bendita tecnologica que facilita a comunicação, inclusive aproximando pais e filhos.