terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Feliz 2010



Estou de férias, viajando, por isso o relaxamento com o blog. Mas não poderia deixar de registrar meus votos de um ano novo muito especial para todos, muito melhor do que o que passou. Se 2009 foi bom, que 2010 seupere. Se foi ruim, que seja bom.


O ano novo é uma boa data para estabelecermos metas para a nossa vida. Por isso fica a dica de projetar coisas boias, mudanças para melhor, avanços, conquistas, amores... tudo vale a pena!


Um super 2010 para todo mundo e atualizações seguem pelo twitter.


Beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço!


Que 2010 seja um ano 10!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O poder do quarto poder

Muito se fala que a mídia é o quarto poder. Na verdade seria o primeiro além dos três formalmente instituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas o verdadeiro poder que a comunicação tem é a capacidade de mobilizar a opinião pública, inclusive sobre a atuação do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.


Um exemplo bem contemporâneo é o escândalo político do Distrito Federal, com provas incontestáveis de corrupção. É verdade que as imagens são muito fortes e falam por si só, mas as denúncias só atingiram esse grau de notoriedade porque a imprensa tem sido emplacável na divulgação. É por isso que o Brasil todo sabe o que está acontecendo em Brasília e a mobilização popular na Capital da República não cessa. O clima é de choque e revolta.



No Rio Grande do Sul as coisas são bem diferentes. Não que aqui não existam escândalos. Existem muitos há bastante tempo. A diferença está no tratamento que a imprensa dá. Por exemplo, o jornal Zero Hora trouxe na semana passada com destaque a chamada: Cpers programa greve e tumultua fim do ano letivo. Pronto, o jornal traz a notícia e já a interpreta, colocando no colo do sindicato dos professores a conta pelos prejuízos da paralisação. A imparcialidade do bom jornalismo manda(ria) que se noticiasse o anúncio de greve e os motivos. Os argumentos deveriam ser do sindicato e do governo. A interpretação tem que ser feita pelo leitor, e não pelo veículo. Os dias seguintes foram de matérias com famílias lamentando e temendo a paralisação no fim do ano, numa tentativa nada sútil de colocar a opinião pública contra os professores.


Mas esse não é um episódio isolado. A crise na política gaúcha, os escândalos de corrupção, as gravações em que agentes públicos negociam a divisão de propina da forma mais descarada possível, a governadora do estado comprando uma casa com sobras de campanha e pior, a mobiliando com dinheiro público, nunca ganharam a mesma ênfase interpretativa. Muito pelo contrário, sempre foi feito um registro, mas já acompanhado de vários "senões." O surgimento de novas denúncias agora é tratado com descrédito e antecipação do debate eleitoral. E até a cobertura do escândalo de Brasília é tratada de forma a tentar convencer que "aquilo sim é que é escândalo", que "o deles é muito pior que o nosso", e assim por diante.


Não é! A diferença está no tratamento e na forma como o tal quarto poder age. Lá de forma implacável. Aqui, sempre com um pé atrás. Prova maior disso é que está prestes a ser empossado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado um deputado estadual envolvido até os cabelos em corrupção e sem a menor condição de assumir esse cargo. Todo mundo sabe disso, mas a Assembleia aprovou, a governadora deu seu aval e o terno da posse está pronto. Tudo isso porque tanto os deputados estaduais quanto a governadora sabem que não haverá uma revolta popular e que na semana que vem ninguém mais fala nesse assunto. E se falar, vai ser como tem sido, como se fosse tudo mais do mesmo ou mais um capítulo da folclórica rivalidade Gre-Nal, responsabilizando esse espírito de forte posicionamentos por tudo, quando na verdade a culpa é deles, que subestimam a capacidade de discernimento das pessoas e difundem a alienação.


Esse poder anda em falta com a população.


Falei!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Carta ao Papai Noel

Coisas da internet, mas que subscrevo.


QUERIDO PAPAI NOEL!

Neste ano você levou o meu cantor e dançarino preferido, o Michael Jackson.

Também levou o meu ator favorito, o Patrick Swayze.

Minha atriz preferida, a Farrah Fawcett, também foi levada por ti, Papai Noel.

Para 2010, quero te lembrar que a minha governadora preferida é a Yeda Crusius.

E que o prefeito que mais amo é o Fogaça.

Não esquece, tá?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Abalou Ivete!


Quem me conhece sabe a admiração e o carinho que tenho pela Ivete Sangalo. E não é só por conta da artista que ela é, mas pela pessoa. Já tive a oportunidade de conviver com a Ivete em várias ocasiões, públicas e reservadas. O que realmente me encantou nela sempre foi a espontaneidade, a simpatia e o bom humor. Conheço outros artistas bem menos famosos que mudam completamente quando ninguém está vendo. A Ivete é sempre igual.

Desde ontem que escuto que ela apareceu no Fantástico "bem gordinha e com um vestido que não a favorecia." Não assisti ao Fantástico mas resolvi dar uma olhada na internet e não só achei as fotos do seu primeiro show após dois meses de licença maternidade, como li um monte de críticas sobre a forma física da cantora. 

Só quem realmente não conhece Ivete Sangalo para achar que ela faria qualquer loucura para emagrecer desesperadamente em dois meses para aparecer em forma e virar notícia pela rápida recuperação. Ou então, que ela usaria uma roupa mais comportada para disfarçar. Tudo isso seria algo absolutamente artificial e que em nada combina com a baiana mais arretada do Brasil.

Quando a pessoa está plenamente feliz e realizada, o que menos importa é o que os outros vão pensar. Todo mundo sabe que uma mulher leva alguns meses para voltar ao normal após o parto. E se ela sempre usou roupas coladas que deixavam as pernas de fora, não há motivo para mudar agora.

Mais uma vez a Ivete me surpreendeu e ganhou ainda mais a minha admiração, por não tentar ser alguém diferente daquilo que ela realmente é: uma mulher talentosa, linda e feliz, mesmo que com alguns quilinhos assumidamente a mais.

Falei!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eletrizante campeonato


Talvez a tensão no último dia de campeonato seja justamente por conta da emoção e tantos altos e baixos ao longo do ano. Foi um campeonato incrível, disputado até o fim.

Queria muito que meu time tivesse sido campeão. Queria mesmo. Mas sou consciente que vacilamos muitas vezes. Enquanto os demais times se preocuparam em comprar craques, nós só tratamos de vender os nossos e nunca fazer uma reposição à altura. O recado foi dado e temos tudo para corrigir os erros e jogar uma baita Libertadores.

Agora é inevitável falar daqueles minutos em que o impossível parceia estar acontecendo, a tensão, a euforia, o grito preso, o espetáculo lindo do estádio. Durou pouco, mais foi excitante. Assim como foi excitante esse ano futebolístico.

No fim, algumas conclusões. O Inter não foi campeão por erros próprios. Os reservas do Grêmio deram uma aula de dignidade e profissionalismo. E não tem como não se emocionar com a festa da maior e mais bonita torcida brasileira. O Flamengo fez por merecer, deu a arrancada no momento certo e aproveitou as oportunidades.

Parabéns MENGÃO, hexacampeão brasileiro! Merecido!

Falei!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Quem não gosta de samba, bom sujeito não é"


Hoje é o Dia Nacional do Samba. Mas na verdade, no Brasil, acho que todo dia é dia de samba. Não há ritmo que melhor represente o Brasil. E não há gênero musical que mais integre as pessoas, independente de idade, sexo, raça ou credo. O samba é uma forma de socialização.

E eu falo aqui do samba de raiz, autêntico, batucado, de roda, alegre. Aquele que cada verso retrata determinada situação sob o ponto de vista do autor. Análise política, declaração de amor, família, amigos e até traição viram música. E sempre de forma alegre.

E não existe roda de samba sem ninguém ao redor. O samba sempre atrai as pessoas. Amigos, desconhecidos ou curiosos sempre se aproximam. E participam. Quem sabe a letra, canta. Quem não sabe, dança. Os mais tímidos, acompanham na palma da mão. Parado ninguém fica.

Por isso nõ há ritmo mais brasileiro. Ele é integrador, alegre e democrático. E é por isso que como o mestre Dorival Caymmi tão bem descreveu, "quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça, ou doente do pé".