Homem-Peixe

O Brasil é o país do futebol. Isso é fato! Ninguém discute. É natural nos sentirmos orgulhosos quando revelamos craques para o mundo. Agora quando surgem fenômenos em outras categorias esportivas, acho mais gratificante ainda. Sou da geração que idolatrou um tal de Ayrton Senna da Silva, o melhor no que disputava.

Me lembrei do Pan-Americano de 2007, quando o nadador Thiago Pereira virou sensação ao se tornar recordista em medalhas de ouro. Pois o meu amigo André Petry - que entende de tudo, inclusive de esporte - comentou que o Thiago não era o melhor nadador brasileiro, pois nas categorias que ele estava ganhando o Pan ele não iria bem nas Olímpiadas. Para o André, o melhor nadador do Brasil era o César Cielo, que acabou o Pan com somente uma medalha. Não discordei nem concordei com a opinião do André, mas nas Olímpiadas do ano seguinte eu lembrei e dei razão a ele.

Hoje me lembrei do André de novo. Não é que o Cielo acaba de bater dois recordes mundiais. E nas provas de nado livre, ou seja, de velocidade. É o próprio Homem-Peixe, tamanha a sua sintonia com a água e como consegue se movimentar nela.

É mais um melhor do mundo que veste a camisa verde e amarela. Dá um baita orgulho ver um brasileiro no lugar mais alto do pódio.

Falei!