Bizarrices brasileiras

Descobri no fim de semana o mais novo sucesso brasileiro na internet. Estava no MSN com a Alline, que mora na Austrália, quando ela me pergunta pela "Stefhany do Cross Fox". Achei que era uma brincadeira, mas fui conferir. É inacreditável.

É uma cantora de forró, cujo refrão da sua principal música diz "Eu sou linda, absoluta, eu sou Stefhany, no meu CrossFox, eu vou sair, vou dançar, me divertir..."

O clipe dessa música no YouTube tem mais de 750 mil acessos, o que rendeu uma certa fama, que chegou até na Austrália, e a participação da cantora no programa do Gugu (o maior sonho da vida dela). Além disso, as cantoras Preta Gil e Cláudia Leitte já cantam essa música em seus shows.

Me desculpem, mas eu fico preocupado, ainda mais porque eu fiquei um dia cantando a música que gruda feito chiclete. Não tem como não pensar em tanta gente que faz música boa e que não consegue um espacinho sequer. É lógico que a maioria não quer ir no Gugu, mas tornar sua música conhecida é o desejo de todos. Não tem como não pensar também em tantos poetas fantásticos como o Cazuza e o Renato Russo, que foram tão cedo e deixaram uma lacuna nunca completada.

Daí me aparece a Stefanhy, uma versão brasileira e bizarra da Susan Boyle. Francamente.

Falei!