Tenho a maior admiração e o maior respeito pela senadora Marina Silva, não somente pela sua biografia, mas pela sua dedicação e trabalho. Mas também tenho uma boa memória.
Me lembro muito bem que quando era ministra do Meio Ambiente, a mesma Marina foi tratada pela mídia brasileira como uma ecologista fanática, frágil, uma burocrata que atrasava o desenvolvimento. Cheguei a ler mais de uma vez que a Marina Silva era uma "Ecochata". Sim, essas palavras são da própria imprensa brasileira.
Mas não é que agora a Marina Silva decidiu sair do PT para ser candidata à presidência da República pelo PV (atitude que respeito e não critico) e os mesmos veículos de imprensa passaram a endeusá-la e falar da forma como ela foi injustiçada pelo governo.
Ou a memória dos colegas jornalistas está muito ruim - o que sinceramente não acredito - ou estão apostando na amnésia da população brasileira.
Na verdade os interesses são outros. Eleitorais, eu diria.
Mas eu confio no Brasil. E feliz do país que tem lideranças da qualidade da Marina Silva, que onde quer que esteja, sempre estará dando uma valiosa contribuição para um desenvolvimento sustentável.
Tenho a certeza que a sua entrada na corrida presidencial do ano que vem será de grande importância, pois qualificará o debate, inserindo o tema do meio ambiente, fundamental para o nosso país e para o mundo, no centro das discussões.
Agora o que não dá para aguentar é essa hipocrisia que num dia pisoteia e no outro ergue um altar.
Falei!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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Brunão,
ResponderExcluirEsta tal de conveniência talvez seja uma das coisas mais nojentas, e que nos cerca todo o dia.
Parece que todo mundo é bipolar. Ama e odeia, concorda e discorda, absolve e condena e tudo com uma velocidade espantosa.
Mas vamos em frente. Pelo menos a Marina vai trazer para a discussão um assunto relevante e importante. Tomara que a discussão técnica prevaleça sobre a política.
Super beijo.
Seu pai.