terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Feliz 2010
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O poder do quarto poder
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Carta ao Papai Noel
Neste ano você levou o meu cantor e dançarino preferido, o Michael Jackson.
Também levou o meu ator favorito, o Patrick Swayze.
Minha atriz preferida, a Farrah Fawcett, também foi levada por ti, Papai Noel.
Para 2010, quero te lembrar que a minha governadora preferida é a Yeda Crusius.
E que o prefeito que mais amo é o Fogaça.
Não esquece, tá?
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Abalou Ivete!
Desde ontem que escuto que ela apareceu no Fantástico "bem gordinha e com um vestido que não a favorecia." Não assisti ao Fantástico mas resolvi dar uma olhada na internet e não só achei as fotos do seu primeiro show após dois meses de licença maternidade, como li um monte de críticas sobre a forma física da cantora.
Só quem realmente não conhece Ivete Sangalo para achar que ela faria qualquer loucura para emagrecer desesperadamente em dois meses para aparecer em forma e virar notícia pela rápida recuperação. Ou então, que ela usaria uma roupa mais comportada para disfarçar. Tudo isso seria algo absolutamente artificial e que em nada combina com a baiana mais arretada do Brasil.
Quando a pessoa está plenamente feliz e realizada, o que menos importa é o que os outros vão pensar. Todo mundo sabe que uma mulher leva alguns meses para voltar ao normal após o parto. E se ela sempre usou roupas coladas que deixavam as pernas de fora, não há motivo para mudar agora.
Mais uma vez a Ivete me surpreendeu e ganhou ainda mais a minha admiração, por não tentar ser alguém diferente daquilo que ela realmente é: uma mulher talentosa, linda e feliz, mesmo que com alguns quilinhos assumidamente a mais.
Falei!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Eletrizante campeonato
Queria muito que meu time tivesse sido campeão. Queria mesmo. Mas sou consciente que vacilamos muitas vezes. Enquanto os demais times se preocuparam em comprar craques, nós só tratamos de vender os nossos e nunca fazer uma reposição à altura. O recado foi dado e temos tudo para corrigir os erros e jogar uma baita Libertadores.
Agora é inevitável falar daqueles minutos em que o impossível parceia estar acontecendo, a tensão, a euforia, o grito preso, o espetáculo lindo do estádio. Durou pouco, mais foi excitante. Assim como foi excitante esse ano futebolístico.
No fim, algumas conclusões. O Inter não foi campeão por erros próprios. Os reservas do Grêmio deram uma aula de dignidade e profissionalismo. E não tem como não se emocionar com a festa da maior e mais bonita torcida brasileira. O Flamengo fez por merecer, deu a arrancada no momento certo e aproveitou as oportunidades.
Parabéns MENGÃO, hexacampeão brasileiro! Merecido!
Falei!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
"Quem não gosta de samba, bom sujeito não é"
E eu falo aqui do samba de raiz, autêntico, batucado, de roda, alegre. Aquele que cada verso retrata determinada situação sob o ponto de vista do autor. Análise política, declaração de amor, família, amigos e até traição viram música. E sempre de forma alegre.
E não existe roda de samba sem ninguém ao redor. O samba sempre atrai as pessoas. Amigos, desconhecidos ou curiosos sempre se aproximam. E participam. Quem sabe a letra, canta. Quem não sabe, dança. Os mais tímidos, acompanham na palma da mão. Parado ninguém fica.
Por isso nõ há ritmo mais brasileiro. Ele é integrador, alegre e democrático. E é por isso que como o mestre Dorival Caymmi tão bem descreveu, "quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça, ou doente do pé".
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O Inter não depende do Grêmio!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Violência em alta
Hoje as coisas estão diferentes. Não que a criminalidade tenha diminuído. Ao contrário, ela aumentou. O que diminuiu foi o número de policiais nas ruas. E o que despencou foi a cobertura jornalística. Não que isso ajude a mudar a realidade, mas pelo menos alertava as pessoas.
Estou impressionado com as notícias que ouço das pessoas sobre a violência em Porto Alegre. No meu bairro, o Bom Fim, todos os dias uma pessoa é assaltada durante o dia. Todos os dias! Seja uma simples abordagem para levar um celular ou uma facada para roubar um notebook. Carros são arrombados diariamente. Quando o dono volta, perecebe que lhe levaram o step e/ou o rádio.
Nesse domingo, no início da tarde, uma amiga saía de casa no Menino Deus com a filha de sete anos e as duas foram rendidas com armas na cabeça. O carro foi levado e a criança só não foi junto porque os bandidos tiveram um segundo de humanidade e atenderam ao apelo de uma mãe desesperada.
Longe de mim querer fazer desse blog um espaço de sensacionalismo, mas tá demais. A insegurança está tomando conta da cidade e ninguém fala nada. Quando falam, é do Rio de Janeiro. Pior, quando o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016 a imprensa gaúcha deu amplo espaço para alguns recalcados que utilizavam a violência para criticar a escolha. E mais uma vez, sobre a realidade local, um silêncio incômodo, vergonhoso e revoltante. Mas a situação está feia e muito perigosa.
O negócio é se cuidar e falar quando ficamos sabendo de alguma coisa, pois de alguma forma as pessoas têm que saber que estamos vivendo uma realidade assustadora.
Falei!
Emoção até o fim
Tá pegando fogo na reta final. E nessa última rodada o Internacional foi o único desses times com chances de erguer a taça que venceu. Difícil é, mas nesse campeonato do imponderável, tudo é possível.
Apesar de todos os erros do ano, esse fim torna tudo mais emocionante. Mais ainda para nós colorados que voltamos a ter esperanças.
Não tá morto quem peleia!
VAMO COLORADO!
Falei!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Barulho de xixi é feio?
Se for, acabo de descobrir mais uma daquelas contradições da vida. Todo menino aprende, desde criança, que para fazer xixi precisa levantar a tampa da privada, mirar na água que tem no fundo e deixar a urina sair, sempre controlando a mira. Depois tem que sacudir bem, guardar e lavar as mãos. As mães mais rigorosas cobram ainda que a tampa da privada e a porta do banheiro sejam fechadas. É um ritual.
Mas daí descubro que em determinada fase da vida o barulho que a urina faz ao encontrar a água com pressão pode ser feio, desagradável. Olha, ou quem tem essa opinião está redondamente equivocado ou as nossas mães nunca entenderam nada sobre costumes masculinos.
Não adianta, para fazer xixi como as nossas mães ensinaram, de pé e sem respingar no chão ou na própria privada, só mirando na água. Isso faz barulho, sempre. Do contrário, se for para mirar fora da água, vai respingar. A última opção é fazer sentado, mas daí não preciso nem dizer do que vão acusar os homens né?
Portanto, sem frescura. Xixi de homem tem que ser com barulho. E isso não tem nada de feio. É da vida.
Falei!
PS: Já que falei tanto em mãe nesse post, não poderia deixar de referir que ele é escrito no dia que minha mãe está de aniversário.
Mãe, desculpe te homenagear nesse post com assunto tão inusitado, mas também tu já me destes tantas "mijadas" ao longo da vida que acaba fazendo sentido. E agradeço todas elas!
Te amo!
Falei²!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Segunda torta
Na verdade ela já iniciou no primeiro minuto do dia, quando eu me encontrava em frente ao computador trabalhando em um relatório que precisava apresentar numa reunião às 8h. Fiquei até 01h30 trabalhando nesse material. E pior, sonhei com ele.
Acordei às 6h30 e fui para o escritório para imprimir as 20 cópias do tal relatório para levar para a reunião. Mas não é que a impressora resolveu não funcionar?
Fui para o Centro atrás de um lugar para imprimir e tirar cópias. Mas nada no Centro de Porto Alegre abre antes das 8h. Aproveitei para sacar dinheiro, já que estava sem nada na carteira. Retirei R$ 30,00 e encontrei um lugar para imprimir. Depois de imprimir, organizar o material, grampeá-lo... cadê o dinheiro? Não estava na carteira nem nos bolsos. Sim, eu perdi R$ 30,00 na rua.
Voltei no banco, saquei de novo, paguei as cópias e fui para a tal reunião já com 30 minutos de atraso e ainda indignado comigo mesmo por ter perdido o dinheiro. Mas as surpresas não tinham acabado. Como a reunião era um café da manhã e já cheguei com ela em andamento, tive tempo de simplesmente tomar um copo de suco de uva.
Na hora de sair, veio a conta: R$ 12,50. Era o preço do café da manhã por pessoa. Mas eu não comi! Não interessa, teria que pagar R$ 12,50 pelos 100 ml de suco de uva mais caro da minha vida. É que na verdade essa brincadeira toda custou R$ 42,50.
Só espero que quem achou esses R$ 30,00 no chão seja alguém realmente necessitado, algum desempregado ou uma mãe sem condições de dar o que comer aos filhos. Espero que alguém passe o dia ou a semana feliz porque encontrou R$ 30,00 no chão do Centro no ínicio da manhã de sgunda-feira.
Falei!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
As cores da primavera
Gaúchos fora
2004 - Santos
2005 - Corinthians*
2006 - São Paulo
2007 - São Paulo
2008 - São Paulo
Extorsão de direitos
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Samba na Gamboa
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Samantha in love
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A Ferrari está chegando
Foi uma baita festa, um grande jogo de futebol onde o melhor venceu. Se não jogou o esperado, se perdeu chances, se isso, se aquilo não me interessa, continuo com o mesmo raciocínio do início do campeonato: o que vale são os três pontos. O resto, como diriam os BBBs, é coisa da edição.
E esses pontos são especiais, pois ganhar um Gre-Nal é como ganhar um campeonato. É da rivalidade, não adianta. A flauta é direta, a alegria é completa, enquanto um ganha o outro perde. E esse ano foram cinco vitórias coloradas em seis jogos disputados. É no clássico que alguns jogadores que andavam meio apagados voltam a brilhar, e alguns que eram tidos como imbatíveis falham.
Mas o melhor é o clima do torcedor. Ao meu lado, no Beira-Rio, estava um senhor que chorava antes de começar a partida. Era o nervosismo pré-clássico. Conversei um pouco com ele, que logo me apresentou seu filho, chamado Larry, em homenagem ao ídolo colorado Larry Pinto de Farias, que jogou no Internacional de 1954 a 1962, consagrando-se como grande goleador do Rolo Compressor e autor do primeiro gol no estádio Olímpico em vitória do Inter por 6 X 2 com 4 gols dele.
Para alguns pode parecer doença, mas isso é fanatismo, é torcida, é um sentimento indescritível. No fim do jogo procurei pelo torcedor novamente. Estava sentado, sozinho, enquanto a torcida ía deixando o Beira-Rio. Chorava novamente, dessa vez de emoção, e mormurava algumas palavras que não entendi, mas me pareceu que tentava cantar os hinos da torcida de forma completamente confusa. Dei um abraço nele, que me retribui com um beijo no rosto, acompanhado da frase: "Acho que vai dar!"
Sim, esse Gre-Nal se tornou mais especial ainda porque mostrou que o Inter está vivo na disputa do Brasileirão. Agora a coisa vai incendiar. E como bem definiu o técnico Mário Sérgio, o motor da Ferrari roncou. E quem está na frente, sente um tremor nas pernas quando vê o carro vermelho chegando pelo retrovisor.
Que venham os próximos. A torcida colorada espera ansiosamente por este presente de 100 anos.
Falei!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Cada um com a sua versão
Essa semana, uma farmácia perto da minha casa incendiou. O caso ganhou grandes proporções porque o estabelecimento funciona numa movimentada avenida, que ficou, inclusive, bloqueada na hora do ocorrido. Foi um caos, pois parou várias avenidas no final da tarde, hora de grande movimento. A fumaça e o cheiro tomaram conta do bairro. A imprensa toda cobriu o incêndio. Centenas de pessoas se aglomeravam para ver a ação dos bombeiros. No dia seguinte, havia fotos nos jornais, informando que a farmácia havia pegado fogo e que a causa seria investigada. Jornalisticamente, tudo certo. Mas o povo não se contenta com tão pouco.
É aí que entram em cena as versões populares. Já ouvi três que conseguiram tornar o acidente uma comédia.
A primeira versão foi de um comerciante, vizinho da farmácia. Segundo ele – que fez questão de contar sua história numa riqueza de detalhes de dar inveja aos novelistas – o negócio não ía muito bem. Tratava-se de uma filial relativamente nova, com uma concorrência grande. Nesse caso, segundo o comerciante, os proprietários teriam forjado o incêndio para receber o dinheiro do seguro e investir na outra filial, que fica do outro lado da rua. Nas palavras dele, “como é que pode alguém soldar alguma coisa em cima do estoque de fraldas descartáveis? Só pode ser armação!”
Mas o raciocínio do comerciante não para por aí. Como tramita no Congresso Nacional um projeto para liberar os bingos, ele tem certeza que naquele mesmo prédio, em breve deverá funcionar uma casa de jogos de azar, que será bem mais lucrativa que a farmácia.
No mesmo dia, um pouco após o acidente, uma amiga minha pegou um táxi bem perto do local. A primeira pergunta que o motorista fez foi se ela ficou sabendo do incêndio. A partir daí ele passou a relatar os problemas elétricos que teriam causado o fogo na loja.
Passados dois dias do acidente, ouvi mais uma versão. Eu caminhava bem próximo à farmácia, quando percebi que duas senhoras caminhavam na minha frente falando sobre o caso. Não resisti e resolvi acompanhar a conversa. Segundo a senhora mais entendida no assunto, o negócio foi vingança de mulher traída. O adúltero seria o dono da farmácia.
Cada um com uma história. Cada um com uma versão.
Falei!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Brasília

Nos últimos dias não escrevi nada no blog. Não foi falta de vontade nem de assunto, mas de tempo. Estava em Brasília, cidade em que morei por cinco anos e onde vivem minha irmã, minha mãe e muitos dos meus melhores e mais especiais amigos. Durante os dias que estava lá, tratei de curtir a cidade, que alguns infelizmente classificam de forma caricata como sede da corrupção. Coitados. Esses não conhecem o que tem de melhor nessa cidade que entre tantas qualidades é a capital brasileira.
Se o traçado da cidade é do arquiteto, o céu também é, como bem descreveu o Djavan. Em qualquer lugar que se esteja em Brasília, se tem uma visão de 180º do céu, o que é incrível. É um lugar com muitos horizontes, de uma claridade absurda, de um entardecer colorido, de noites estreladas e com a lua sempre escandalosamente presente.
Se na vida andar no eixo não é tão fácil, em Brasília aprendemos pelo menos a andar “nos eixos”, seja no eixão, no eixinho, ou nos eixos L2, L4, W3... Aprendemos a utilizar confusas siglas de letras e números para definir endereços e depois descobrimos que isso é muito mais lógico que o usual. Temos amigos que moram “no lago” e não são peixes. Conhecemos pessoas que moram no Sudoeste, que não significa outra região, simplesmente o bairro que fica do outro lado do parque.
Os pais dos amigos viram “tios” e nos acostumamos a ir em festas de desconhecidos. Sim, quem mora em casa sempre faz festa e para chegar basta levar a bebida e ter um amigo, que conhece alguém que é amigo do dono da casa. É assim mesmo. E nessa festa, onde se conhece muita gente diferente, quando a bebida estiver deixando o sujeito meio tonto, pode procurar o lugar onde estão servindo os caldos. Toda festa tem caldo – seja de feijão, verde ou vaca atolada – para aliviar a bebedeira. Assim como todo mundo conhece alguém que tem uma chácara. É regra.
Mas o mais especial de Brasília é a possibilidade de se viver a diversidade do Brasil, que lá não é uma teoria, mas a realidade. Ali conhecemos pessoas do Rio, de São Paulo, da Bahia, do Acre, de Minas, de Goiás, do Paraná, do Maranhão e até gente de Brasília. E cada pessoa com seu sotaque, com seu jeito, com seus costumes, com suas história, construindo esse gigante quebra-cabeças que é Brasília.
É por isso que tenho um carinho tão especial por essa cidade e fico tão feliz cada vez que lá estou.
Falei!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Comprou, reformou e mobiliou

Pois bem, mais notícias vêm à tona e eu me conveço que a palavra é vergonha mesmo. Eu tenho, mas pelo visto os nossos governantes nem sabem do que trata, nunca tiveram conhecimento.
Se não bastassem os fortes indícios de que a casa em que mora a governadora Yeda Crusius tenho sida comprada com recursos de campanha e forte ligação com a fraude no Detran, agora surgem novos fatos. Sim, fatos realmente novos, e não requentados, como classifica o governo e a mídia amiga. Uma nota fiscal de materiais de reforma e mobília de um dormitório, cujo comprador é o Governo do Estado, foi entregue na casa de Yeda. Sim, a mesma casa de sempre.
Não precisa pensar para chegar a uma resposta clara. Além de comprar uma casa, parece que reformaram e mobiliaram também. E eu e todo o povo gaúcho pagando essa conta.
É muita falta de vergonha mesmo! É uma bofetada na cara da população.
Falei!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Antes tarde do que nunca

Isso não é radicalismo, é fato. A relações no Rio Grande do Sul são absolutamente polarizadas. No futebol, é extremo. É por isso que o Celso Roth nunca deu certo no Grêmio e o Tite jamais daria no Inter. É a mesma coisa que o Fernandão jogar no Grêmio ou o Ronaldinho Gaúcho no Inter. Não rola.
Mas não é só isso. Tem uma questão de perfil. Esse estilo muito calmo do Tite podem fazer dele uma execelente pessoa e um grande palestrante, mas não um técnico capaz de comandar uma equipe de personalidades tão fortes. Faltava o comando, a liderança.
Uma coisa sempre me chamou a atenção nos jogos do Inter: quando o Tite fazia uma substituição, foram raros os casos que o jogador substituído cumprimentava o treinador ao sair de campo. Ou descia direto para o vestiário ou ficava emburrado no banco. Sinal de que alguma coisa estava errada, que faltava diálogo, coordenação. Uma equipe só alcança o sucesso se estiver sintonizada, motivada, mirando um objetivo comum. E é papel do técnico comandar esse processo.
Acho que essa substituição deveria ter sido feita há bem mais tempo, mais precisamente quando perdemos a Copa do Brasil. Naquela ocasião, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo estavam desempregados. Escrevi neste blog comentários ásperos contra a direção colorada que me renderam inclusive algumas inimizades. Não me arrependo, acho realmente que a arrogância atropelou o bom senso. Mas agora não adianta mais, é chorar o leite derramado.
O Inter não será mais campeão brasileiro de 2009, assim como o Grêmio não vai disputar a Libertadores do ano que vem. Mas o colorado estará na Libertadores, porque finalmente terá uma movimentação, uma mexida necessária para crescer e chegar entre os quatro.
Desejo sorte ao Tite na sua vida e carreira, desde que longe do Beira-Rio, e aguardo ansioso o trabalho do Mário Sérgio que de cara já deu uma declaração colorada: "O Inter chegará entre os quatro e pode até ser campeão. Mesmo assim eu saio no final do ano. É o mínimo que eu posso fazer por esse clube que tanto fez por mim." Em uma frase ele já falou mais que o seu antecessor falou em mais de um ano.
Bem-vindo Mário Sérgio!
Falei!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Mercedes eterna
É uma lástima que algumas pessoas morram. A Mercedes Sosa sem dúvidas é uma delas. Mas ela está eternizada pela sua história e obra incontestáveis.
Valeu Mercedes!
Falei!
domingo, 4 de outubro de 2009
A passividade dos gaúchos
Mas já tem algum tempo que eu tenho ficado de cara com o posicionamento da gauchada. Na real eu tenho percebido um conservadorismo que considero lamentável. As coisas vão mal - e muito mal - e todo mundo parece fazer de conta que não é com a gente.
Hoje, domingo, 4 de outubro de 2009, estive em duas atividades que reuniram muitas pessoas. A primeira delas foi um ato show pelo "FORA YEDA", no parque Marinha. Tinha bastante gente. A maioria, militantes de partidos de esquerda, sindicalistas, parlamentares, movimento estudantil e movimentos sociais. Muito legal, mas vi pouco povo, pouca gente comum interessada na causa. Pior, havia uma tentativa de boicote com carros de som anônimos tocando músicas altas passando toda a hora. Houve tentativa de censura também, com a polícia pressionando a liberdade de opinião. Mas isso não causou revolta, a não ser dos que estavam ali. Duvido que isso vire notícia.
Depois disso fui na peça do Rafinha Bastos no Salão de Atos da UFRGS. Também tinha muita gente. Não sei calcular em qual tinha mais, pois um era num lugar aberto e outro num teatro. Mas parto do pressuposto que havia o mesmo número de pessoas nos dois lugares.
A peça do Rafinha estava lotada de pessoas de todas as idades e estilos (a classe social era bem selecionada, já que o ingresso custava R$ 60). Ele é realmente um baita artista, pois segura um espetáculo de 1h30 sozinho, fazendo todo mundo rir o tempo todo com piadas de humor inteligente sobre todos os assuntos, inclusive a política. Sim, ele também falou de política. Começou dando uma alfinetada daquelas no Sarney. Todo o teatro aplaudiu. Como gaúcho que é, logo ele falou da política local e disse que a "Yeda roubou". O teatro ficou silencioso. Pior, olhei pro lado e vi gente discordando.
Será possível que tem gente que acha que toda essa merda que está aparecendo, que os R$ 44 milhões do Detran, que a casa da Yeda são "coisas do PT"? Será que as pessoas não têm mais a capacidade de se revoltar, de ver o que está acontecendo?
Ando muito decepcionado mesmo, pois cresci me orgulhando de pertencer a um povo que tinha opiniões sobre tudo. Agora o mundo caí sobre nossas cabeças como o teto da Renascer em Cristo e ninguém faz nada. A pesquisa Ibope divulgada nesse fim de semana revela que a governadora Yeda Crusius tem 60% de rejeição. E eu pergunto: só? Com todas essas notícias de roubalheira, corrupção, sujeira e a maior cara de pau da história do Rio Grande do Sul, ainda tem 40% do estado que acha que não é bem assim. 40% é minoria, mas ainda é muita gente.
E no programa Polêmica, da Rádio Gaúcha, sexta-feira, 62% dos ouvintes votaram contra as Olímpiadas de 2016 acontecerem no Rio de Janeiro. As justificativas são as mais absurdas, mas para mim a verdadeira é uma só: recalque. Sim, recalque por não ser aqui, por não ter nenhum gaúcho liderando a conquista ou simplesmente porque é mais uma "coisa do PT". O Lula até chorou pela conquista...
Sei que tô meio aspero, mas é que ando realmente meio frustrado com as posições da gauchada. Tô meio preocupado com o nível de conservadorismo e com essa passividade, que não admite que as coisas não vão bem só para não perder a pose do pioneirismo e da inteligência. Só que nessa, só nós estamos perdendo, pois as coisas não evoluem.
Tá na hora de dar uma boa chacoalhada na consciência da galera.
Falei!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O Rio é o Brasil

Olha, me desculpem os que divergem, mas é de um raciocínio muito estreito e mesquinho quem é contra. Pior ainda são os argumentos preconceituosos, que tentam falar mais dos problemas do que das virtudes da Cidade Maravilhosa.
Em primeiro lugar é preciso acabar com esse papo de que é o Rio quem disputa. Não é! É o Brasil quem está na luta para atrair o evento esportivo mais importante do mundo, que vai trazer para o nosso país investimentos não só em infraestrutura, mas também em segurança, em desenvolvimento, geração de empregos e muito mais.
Se não bastasse tudo isso, a Copa de 2014 e as Olímpiadas de 2016 serão excelentes oportunidades de o Brasil mostrar para o mundo que é um país capaz de organizar eventos desse porte. Esses dois eventos esportivos terão pouca duração, mas as consequências ficam para sempre, para o Rio e para o Brasil. E tem outra, o Rio é, sempre foi e sempre será a maior vitrine do Brasil lá fora. Então não me venham dizer que tinha que ser em outro lugar.
Estou na torcida e super empolgado com mais essa possibilidade. Acredito no Brasil e torço pelo seu sucesso, pois confio que aquele pensamento terceiro-mundista é coisa do passado, que só resiste na cabeça de alguns que não querem que as coisas andem para frente. Eu quero, por isso quero as Olímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Falei!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Overdose de informações

Na minha última ida ao supermercado tive muita dificuldade de escolher um creme dental para comprar, tamanha a variedade existente. São dezenas de nomes, tipos e sabores. Só não sei muito bem para que serve cada um deles.
E pensar que todo mundo viveu tantos anos tendo o Kolynos como única opção...
Orgulho brasileiro
E o meu orgulho não é só por ser o Lula, mas também por ser o Lula, em quem sempre votei e acredito. É muito simbólico, pois esse é justamente o presidente que sofreu todos os tipos de preconceitos - por não ter curso superior, por não falar inglês, por ser nordestino, por não ter um dedo e por aí vai - e que se firma como um dos mais importantes líderes mundiais.
Mas por outro lado, o orgulho é nacional mesmo, pois o Lula deixará de ser presidente e o Brasil continuará na mesa de discussões, com outros ou outras governantes. E nós brasileiros nos acostumamos com uma visão que nos automenosprezava. Daí vem a cultura de valorizar tudo que vem de fora, de reafirmar os aspectos negativos do Brasil. Agora as coisas se mostram diferentes. Dívida externa e FMI são coisas do passado, o presidente americano se aconselha com o brasileiro e o Brasil passa a ter outros símbolos além do futebol, das praias, do samba e da bunda das mulheres.
Agora o estado brasileiro também é um símbolo para o mundo. E isso me orgulha muito como brasileiro.
Falei!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
É primavera

Por mais que os alérgicos como eu sofram com a estação das flores e a sua polenização, não há comparação. Tudo fica mais feliz. Os dias começam a ficar mais longos, as pessoas andam mais na rua, começam os planos de férias e o melhor, podemos aposentar os casacos, mantas, tocas, luvas e todos aqueles acessórios que nos fazem parecer astronautas na rua.
Eu gosto muito mais do verão. Mas considero a primavera bem melhor que o inverno. Por isso também brindo a sua chegada.
Falei!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Saudades dessa garra

A vitória do Goiás sobre o Corinthians por 4 a 1 em pleno Pacaembu teve a marca de dois craques que não têm nada de novos, são bem experientes. Mas o mais marcante na atuação de Iarley e Fernandão é liderança e a motivação que eles exercem na equipe. Foi essa garra que atropelou Ronaldo, Mano, Dentinho e os 35 mil corintianos que estavam no estádio.
O Goiás ganhou mais uma vez, mas essa vitória tem a digital dos dois jogadores. Eles comandaram, lideraram, jogaram, marcaram gols e fizeram toda a diferença. Eu tive a honra de ver esses dois mesmos jogadores fazendo o mesmo com a camisa colorada. Saudades desse tempo. Saudades dessa garra.
Falei!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Opção "Odiar"
Geralmente eu aperto em "Adiar", mas não para dormir mais 15 minutos, mas porque leio ali a palavra "Odiar". Não sou preguiçoso, não sou vagabundo e não gosto de passar o dia dormindo. Ao contrário, em dias como o de hoje, de sol e temperatura amena, até gosto muito de acordar cedo. Mas não na hora que o despertador do meu celular determina, não na hora que o galo ou o Cartola canta, mas na hora que meu relógio biológico resolve despertar. Odeio despertador. Odeio essa imposição. O que adianta acordar cedo e passar o dia com sono?
Fico pensando como tudo seria melhor se não fosse a ditadura dos horários. Repito, não sou vagabundo, mas trabalho com pensamento, com ideias, com criatividade, criação... enfim, a cabeça tem que estar boa para pegar no tranco. Depois vai. Já trabalhei 10, 12, 15 e até 20 horas por dia, sem exagero. Mas a disposição não é programada como um relógio. Ela começa a surgir a partir do momento em que está tudo bem com a pessoa, com o corpo e a mente.
Sei que nada mudará com esse post. Meu despertador continuará fazendo o Cartola cantar ao lado da minha cama amanhã às 7h30 pontualmente, para eu "Adiar", "Cancelar" ou "Odiar", mas seria muito melhor começar a funcionar no horário que a cabeça acorda e não na hora em que o corpo é obrigado a acordar.
Falei!